6 semanas. Mais 2 quilos. E um feijão de 4 mm que já tem cérebro e coração. E que coração. Um trocinho minúsculo que anda a galope.
Nem era hoje o encontro marcado. Mas daí eu já tinha perdido o dia de trabalho correndo atrás do meu bom e velho ginecologista, depois que o novo me receitou neosaldina (!) pra essa gripe que tá me matando há quatro dias.
Saí do consultório lá pelas quatro da tarde, a pilha de exames pra fazer.
Ah, quer saber, bora logo ver a cara desse moleque!
Fomos as três, elas de uniforme, mochila, lancheira e o escambau, porque hoje foi o nosso "dia chique" - almoço no restaurante perto da escola, depois mclanche feliz da iCarly, pra Bia não morrer do coração.
Esperamos mais de uma hora, as duas sentadinhas desenhando gatos, fadas, estrelas e todas essas coisas fofas que meninas desenham, e eu desejando um casaco de chinchila pra não morrer de sinusite.
Mas eis que chega o momento tão aguardado e entram todas na sala do exame. O ultrassonografista (?) pergunta: "Vocês querem menina ou menino?". E cada uma responde uma coisa. Claro, é pedir demais que elas concordem em algo.
(Me recuso a contar em detalhes como é feita uma ultrassonografia transvaginal, quem já fez sabe como é, e quem não fez, enfim, nem precisa saber, a não ser que vá para a sala de exame amanhã de manhã bem cedo, mas aí essa pobre alma já deu uma pesquisada no Google, então deixa pra lá).
O fato é que, em menos de três minutos, num monitor até então sem nenhum vestígio de vida, aparece o nosso feijãozin: pequenino, meigo, serelepe. Corações a mil por hora. O dele e os nossos.
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